quinta-feira, 18 de junho de 2009
.éruepa
Começa aqui dentro da barriga. Mas vai subindo. E ao subir parece que congela todas as partes dentro de mim. Quando chega na garganta é o pior: parece que formam-se vários nós e eu mal consigo falar. Às vezes tem motivo, às vezes não.. No meu caso o motivo geralmente chama-se medo, mas um medo estranho, um medo que não conheço, um medo que aparece de repente e preenche todos os meus pensamentos bons. Chega assim, como que sem-querer e quando percebo já faz parte de mim. Mas tenho alternativa, a única alternativa é acreditar. É inovar. É sonhar. É voar cada vez mais alto. Porque se a realidade não me trás diamantes, meu amigo, a mente pode me trazer um conto de fadas. E não há nada de errado nisso. Não há de errado em deixar o dia mais feliz e tornar as coisas um pouco mais bonitas. Não é mesmo?
se pa ra
Estávamos na mesma cidade, cerca de 10 quilômetros me separavam do que eu costumo chamar de real felicidade. Sua voz no telefone me deixava com uma vontade sem fim de sair correndo naquela leve chuva para ir ao seu encontro. Você perguntava se estava tudo bem e dizia tão suavemente que sentia saudades... Tudo o que eu mais queria agora era ter você aqui do meu lado, nem que fosse só por um tempinho, um segundinho se quer já me deixaria mais feliz. Eu queria que você estivesse aqui... Eu queria que você estivesse aqui só para... Eu queria que você estivesse aqui...
quinta-feira, 4 de junho de 2009
baseado em fatos reais
Cansada, muito cansada. Dormindo cada vez menos, sonhando cada vez mais. Até mesmo observar os pássaros voando torna-se mais atraente do que observar a própria vida. E por falar em pássaros, ah, os pássaros... (invejo-os tanto quando os olho) são tão pequeninhos, leves e livres! Sabe, dia desses vi um lindo casal de pombos. Entrelaçavam-se durante cada pequeno vôo e exibiam-se de forma realmente emocionante para uma platéia que não os observava.
Por eles passavam vários carros, várias crianças, vários adultos e vários bebês, mas ninguém os viu. As pessoas viraram a cabeça e repararam nas novas e grandes construções, nas roupas das vitrines e até mesmo nas outras pessoas e comentavam baixinho alguma coisa qualquer, enquanto para os passarinhos, nem se quer olharam. O casal, por sua vez, voava cada vez mais alto. Enamoraram-se nos apertados espaços do semáforo, em cima dos fios de luz, em cima dos galhos mais finos de árvores, em cima das casas.. E por fim, cansados de passarem despercebidos, foram mostrar seu tão simples e singelo amor para outros, para os que não estão ocupados demais para enxerga-lo.
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